Aqui estou eu... mais uma vez... de novo de volta a um formato mais intimista, sim, porque o facebook (que me absorveu durante meses e meses) trouxe uma dimensão interactiva altamente adictiva... mas obliterou esta sensação de escrever a meio da noite, debitando palavras que apnas servem aos meus ouvidos.
Sim, confesso que escrevo por catarse, não para ser ouvido, mas para me ouvir, que no dia a dia, que no meio do barulho dos pensamentos e devaneios dos "outros" não tenho espaço para pensar... para me ouvir a pensar!
Estou cansado, o meu corpo reclama, e a minha mente perde-se. É difícil manter-me são, quando duvido de tanta coisa. Quem eu sou, o que represento, o que quero, onde quero ir... São quase 40 anos de incerteza, e aquela que era a maior de todas, que era "quando é que vou deixar de pensar/sentir isto?!", essa foi a única a que consegui dar resposta!
A noite dá-me uma dimensão de mim, que muitas pouca vezes consigo entever, a noite revela-me o meu íntimo, as minhas fraquezas, e por isso só quero escrever à noite, para poder cultivá-las, e não arrancá-las.
Porque é importante que eu não perca a minha sombra.
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