quinta-feira, dezembro 04, 2008

Software Evolution

Lembro-me há muitos anos atrás, ainda esperava com ansiedade o meu primeiro microcomputatodr (o mítico ZX Spectrum 48K) de ver um familiar com um commodore 64 ou Amiga, não sei bem a reproduzir uma música do caça polícias (Axel Foley). Fiquei maravilhado, a pensar como um computador poderia ser tão poderoso ao ponto de fazer aquelas lindas músicas, sem precisar de uma banda ou qq coisa do género.

Muito mais tarde viria a saber que aquilo se tratava de um tracker, e foi esse o primeiro software musical que tive, já nem me lembro o nome, mas passava horas naquilo a tentar perceber como funcionava, tentando retirar dicas das revistas de computador que raramente me passavam pelas mãos. Pouco ou nada consegui, e por isso foi ficando para trás.

Apesar deste fracasso a música continuou sempre a fazer parte de mim e a querer torná-la real, e timidamente fui tendo outras incurssões no campo da música não apoiada em computador (noutra altura conto essa história).

O próximo capítulo chega já na faculdade onde um colega, que diz conseguir arranjar software barato, me arranja um programa que nunca consegui trabalhar... chamava-se Cakewalk, e na altura ele disse-me que era o melhor que havia... estávamos em 1995 mais coisa menos coisa.

Bem, como já disse, nunca consegui trabalhar com aquilo e por isso deixei cair mais uma vez...

A internet tornou-se uma ferramenta habitual, e o youtube também, o que me permitia cada vez mais ter acesso à informação e aprender tudo o que precisasse, e então experimentei o Fruity Loops, e pela primeira vez comecei a fazer música, nada de agradável, mas pela primeira vez fazia um software funcionar. Não gostava da interface, da confusão de tantas coisas, mas pelo menos consegui mexer com a maior parte das coisas. Desde então conheci o Reason, e não consegui mexer nele, deixei-o e abandonei o FL Studio por aquele que viria a ser até hoje a minha mecca... Ableton Live!

Para mim sem dúvida o Ableton Live é um espectáculo, eu sei que há Pro Tools, Cubase, etc. Mas o Ableton Live é óptimo para pegar em ideias e pô-las rapidamente no "papel", e neste momento o meu tem o Reason Rewired, e por isso uso os synths do Reason no Ableton Live.

Como podem ver nos posts anteriores, já consigo fazer música, a música não é o importante, o importante é a alquimia do processo musical, a música é apenas o subproduto... a música como objecto de escuta acaba a viagem em mim e começa nos outros... mas isso é para outro post.

jah bless

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